quarta-feira, 4 de março de 2009

O Banco Alimentar Contra a Fome


O Banco Alimentar Contra Fome tem que ser uma resposta necessária mas provisória porque "toda a pessoa tem direito a um nível de vida suficiente que lhe assegure e à sua família a saúde e o bem-estar, principalmente quanto à alimentação, ao vestuário, ao alojamento, à assistência médica e ainda aos serviços sociais necessários" (Excerto do artigo 25º da Declaração Universal dos Direitos do Homem)
Os Bancos Alimentares são Instituições Particulares de Solidariedade Social que lutam contra o desperdício de produtos alimentares encaminhando-os para distribuição gratuita às pessoas carenciadas.
A acção dos Bancos Alimentares consiste em ser uma acção gratuidade, baseada na dádiva, na partilha, no voluntariado e no mecenato.
Os Bancos Alimentares em actividade recolhem e distribuem várias dezenas de milhares de toneladas de produtos e apoiam ao longo de todo o ano a acção de mais de 1.400 instituições em Portugal.
Por sua vez, estas distribuem refeições confeccionadas e cabazes de alimentos a pessoas comprovadamente carenciadas, abrangendo já a distribuição total mais de 216.000 pessoas. A Federação Portuguesa dos Bancos Alimentares Contra a Fome coordena esta acção, anima a rede disponibilizando informação e meios materiais, representa os Bancos Alimentares Contra a Fome junto dos poderes públicos, das empresas de âmbito nacional e de organizações internacionais, e efectua, a nível nacional, a repartição de algumas dádivas, criando uma vasta cadeia de solidariedade.

O primeiro Banco Alimentar Contra a Fome foi aberto nos EUA em Phoenix (Arizona) em 1966. A ideia foi trazida para a Europa em 1984 e para Portugal em 1992 com a abertura do Banco Alimentar Contra a Fome em Lisboa. Depois disso foram abertos muitos outros Bancos Alimentares em Portugal
Pode-se dizer que os Bancos Alimentares têm por assim dizer um “lema”, que se baseia em: “Aproveitar onde sobra para distribuir onde falta. “
O Banco Alimentar recebe toda a qualidade de géneros alimentares, ofertas de empresas e particulares e ainda produtos de intervenção da União Europeia.
São recolhidos localmente e a nível nacional no estrito respeito pelas normas de higiene e de segurança alimentar.

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