domingo, 21 de dezembro de 2008

“A alimentação macrobiótica é muito gostosa e é possível fazer-se coisas muito apetitosas"

“A macrobiótica é a vida, a grande vida”



A partir de ontem o Barreiro Velho passou a ter um novo espaço macrobiótico.De decoração rústica, que apela à natureza e à acalmia, o restaurante assenta na base de uma “alimentação mais natural”, passando fundamentalmente pelos vegetais, cereais e leguminosas. E pretende também ser uma “alternativa para as pessoas mais jovens, que se preocupam com a saúde".
A proprietária adianta ainda que para além de restaurante e do serviço de take-away, o espaço é também um ponto de encontro cultural onde vão ser realizados cursos de culinária e também “palestras relacionadas fundamentalmente com a vida, porque a macrobiótica é a vida, a grande vida”, realça.

Restaurante “Seara Nova”
Morada: Rua Futebol Clube Barreirense, 28 C
2830 Barreiro (por detrás do Parque Catarina Eufémia)
Tlm. para marcação de jantares de grupo: 92 775 75 35
E-mail: searagrande@gmail.com

Ver reportagem na íntrega em :

http://www.rostos.pt/inicio2.asp?cronica=81319&mostra=2&seccao=reportagem&titulo=Barreiro_-_Inauguracao_do_restauran

sábado, 20 de dezembro de 2008

Má alimentação infantil


As artérias carotídeas (artéria responsáveis pelo transporte do sangue até ao crânio) de crianças e adolescentes obesos são idênticas às de um adulto de 45 anos.
Um estudo realizado nos Estados Unidos da América, indica que um aumento na espessura destas artérias, em crianças e adolescentes, pode provocar ataques cardíacos ou acidentes vasculares cerebrais.


Os investigadores mediram a espessura das paredes interiores das artérias em 34 meninos e 36 meninas que sofrem de excesso de peso e/ou obesidade.

A idade média deste grupo era de 13 anos.


Fonte: Diário Digital / Lusa

quarta-feira, 17 de dezembro de 2008

Almôndegas de galinha

Engana-se quem pensa que a comida para um coração saudável é pouco saborosa, monótona e sem graça. Experimente esta receita com pouca gordura e muitas vitaminas, minerais, fibra e proteínas. As ervas aromáticas ajudam a que diminua no sal, mas não no sabor.


Estas aromáticas almôndegas de galinha, assadas no forno com um molho de tomate rico e condimentado, podem ser servidas numa cama feita com arroz integral cozido no vapor, com massa, com folhas de legumes verdes cozidas no vapor ou com uma salada verde.

Sabemos que as gorduras presentes na carne são saturadas, e por isso, a evitar. As aves têm a particularidade de apresentarem a maior parte da gordura depositada na pele, sendo a carne propriamente dita, uma das mais magras que podemos comer, na condição de rejeitarmos a pele.

Se a uma carne magra juntarmos o aipo, conhecido pela sua riqueza em potássio, e pela capacidade de baixar a tensão arterial e os níveis de colesterol sanguíneo, o resultado é um prato hipersaudável para o coração.

Todos os restantes condimentos- pimentão, salsa, tomilho, pimenta, cebola e tomate, conferem uma riqueza de sabores a um prato, que pode mesmo dispensar o sal.



Ingredientes (para 4 pessoas):

1 pimentão picante (pequeno), sem semente e cortado em pedaços
1 cebola pequena picada
1-2 pés de tomilho com as folhas picadas
2 hastes de aipo, aproveitando as folhas verdes, cortadas em rodelinhas
1 raminho de salsa fresca, sem os talos
350 g de galinha magra ou peru
75 g de cevadinha francesa cozida
1 clara de ovo
3-4 colheres de sopa de miolo de pão seco
500 ml de molho de tomate fresco
Pimenta-preta em grão moída na hora, para temperar
Sal (q.b., ou nenhum)
Preparação:

1º Ponha a cebola, o aipo, o pimentão e a salsa numa picadora e triture até que fiquem finamente picados sem estarem reduzidos a puré.

2º Deite esta mistura numa taça e junte o tomilho, o frango moído, a cevada, a clara de ovo e o miolo de pão. Misture tudo muito bem. Tape e leve ao frigorífico durante uma hora. Molde a massa em bolinhas (almôndegas).

3º Aqueça previamente o forno à temperatura de 200º C. Cubra o fundo de um tabuleiro de ir ao forno com metade de molho de tomate, e por cima coloque as almôndegas. Cubra com o resto de molho de tomate e, sem tapar, leve ao forno. Vá regando as almôndegas de galinha com o molho e deixe cozer durante 30-45 m até ficarem macias.

Bom apetite!

Fonte : http://www.florbelamendes.net

terça-feira, 16 de dezembro de 2008

Anorexia Nervosa



A anorexia nervosa é uma disfunção alimentar, caracterizada por uma dieta insuficiente e stress físico.

Afecta principalmente adolescentes do sexo feminino (95% dos casos ocorrem em mulheres), mas também afecta alguns rapazes, incidindo para pessoas com tendência para a depressão e com baixa auto-estima.

Caracteriza-se pela falta de apetite induzida pelo próprio indivíduo que se recusa a comer. Com falta de nutrientes devido à má alimentação, os órgãos internos de um anoréxico podem falhar, podendo daí resultar a morte.

Muitos anoréxicos não reconhecem o seu transtorno alimentar como prejudicial, e não procuram diagnóstico e tratamento por sua iniciativa. Em vez disso, são muitas vezes a família e amigos que intervêm para procurar ajuda para a anorexia antes que algum dano irreversível ocorra.

Quais os sintomas da anorexia?

- Prática excessiva de actividades físicas, mesmo tendo um peso abaixo do normal;
- Crescimento retardado ou até paragem do mesmo, com a resultante má formação do esqueleto (pernas e braços curtos em relação ao tronco);
- Bulimia que pode desenvolver-se posteriormente em pessoas anoréxicas ;
- Descalcificação dos dentes, cárie dentária;
- Má circulação do sangue;
- Lábios muito secos;
- Deficiências no sistema endócrino, que levam à interrupção do ciclo menstrual nas mulheres;
- Anemia, devido ao baixo nível de ferro;
- Depressão profunda;
- entre outros.

A anorexia possui um índice de mortalidade entre 15% a 20%, o maior entre os transtornos psicológicos, geralmente matando por ataque cardíaco, devido à falta de sódio ou potássio ( que ajudam a controlar o ritmo normal do coração).

Obter ajuda e tratamento



Anoréxicos gravemente afectados a nível físico podem precisar de ser tratados num hospital residencial ou clínica para voltar a ganhar forças antes de efectivamente iniciarem o tratamento do seu transtorno alimentar. Não há sistema ou cura reconhecida para a anorexia, mas os tratamentos podem incluir uma mistura de aconselhamento/terapia, aconselhamento familiar/terapia, terapia cognitivo-comportamental (para mudar o tipo de comida ingerida, bem como comportamentos alimentares e/ou tipo de exercício físico desenvolvido), o recurso a grupos de apoio ou terapia de grupo, e aconselhamento e planeamento nutricional. Raramente se utiliza medicação no tratamento da anorexia, a não ser que seja receitada para tratar condições associadas à depressão.

sábado, 13 de dezembro de 2008

A má alimentação infantil


É facto conhecido e divulgado que muitas crianças de hoje consomem alimentos que não são nutritivos. Ajudadas por adultos, as crianças têm vindo a processar algumas redes de fast foods, por fornecer comida que supostamente não desenvolvem “hábitos saudáveis”, mas criam dependência ou viciam as pessoas.


Os especialistas colocam a no mesmo grupo da “dependência doentia”, tanto o consumo de álcool, fumo e drogas, como o de hamburgueres e refrigerantes. Essas “coisas saborosas” são maquinadas inteligentemente pela publicidade enganosa como “meios rápidos para se chegar à felicidade”. Evidentemente, uma falsa felicidade, vendida em forma de produto que gratifica a oralidade. Promete preencher os vazios humanos com a satisfação gratificada na forma de gozo do paladar, a que os antigos chamavam “gula”, ou seja, um dos sete pecados capitais.
A comida industrializada torna-se um vício


Doa a quem doer: dependência de um produto é vício, é doença, não é simplesmente um hábito. Podemos mudar hábitos, mas os vícios são mais complicados, ou mesmo impossíveis de lhes dar a volta, uma vez que sabemos que ninguém se cura da toxicodependência, do alcoolismo ou do tabagismo. O vício esconde motivações não conscientes, que reaparecem em forma de imperativo categórico, além da auto-sustentação repetitiva.

A psicanálise refere a “compulsão à repetição”, ou seja, o sujeito diante dessas “coisas saborosas” trabalhadas pela publicidade, perde a sua condição de sujeito-que-escolhe, como querem os crentes no homem apenas determinado pela força racional.
É por ser um “sujeito dividido” que se torna dependente do que elas representam. Por exemplo, conhecemos inúmeros casos de pessoas que sabem dos malefícios do tabaco, das drogas, da má alimentação, mas que não conseguem vencer esse vício.

Qual é o nosso papel na má alimentação infantil?


No extremo oposto, há quem sugira, em vez de processar os Fast Foods, porque não processar os pais, pois são eles que autorizaram ou que se omitem de ser pais quando os filhos se inclinam para as comidas rápidas. É mais cómoda tal atitude do que ter uma posição preventiva em relação à saúde dos filhos.

quinta-feira, 11 de dezembro de 2008

Azeite Boa ou Má gordura?

O azeite é obtido a partir de processos mecânicos e físicos que não induzem alterações da composição. Além de ser rico em ácido oleico, o azeite é ainda fonte de outros compostos que evidenciam características benéficas para a saúde, como, por exemplo, vitamina E, fitosteróis, carotenoides e compostos fenólicos.
São vários os estudos que demonstram que a substituição da gordura saturada da dieta, por gordura monoinsaturada, contribui para a diminuição dos níveis de colesterol LDL (mau colesterol). Também se verifica que os níveis de colesterol HDL (bom colesterol) aumentam e os níveis de triglicéridos diminuem em dietas ricas em ácidos gordos monoinsaturados, comparativamente a dietas pobres em gordura e ricas em hidratos de carbono.

domingo, 7 de dezembro de 2008

Outros tipos de vegetarianismo

Macrobiótica



Existe por vezes a ideia de que a Macrobiótica e o vegetarianismo se regem pelos mesmos princípios, o que não é verdade - o regime macrobiótico, sendo predominantemente de origem vegetal, não é necessariamente vegetariano, pois o uso de produtos animais (principalmente peixe) é aceitável. Os seus seguidores consideram-na uma alimentação adequada ao meio ambiente, acompanhando o ritmo das estações do ano e respeitando a evolução físico-psíquica e biológica de cada um, bem como o seu próprio nível de discernimento. Pós conseguinte, pode ser encarada como uma filosofia que considera que o indivíduo faz parte de um Universo governado por leis naturais, baseada pelo princípio do Yin e Yang. Esta filosofia tem origens japonesas, tendo sido divulgada pelo seu fundador G. Ohsawa, nos anos 50.
A macrobiótica tenta reconciliar saúde e equilíbrio corporal e é a procura através da higiene alimentar de uma verdadeira saúde física, mental e espiritual. O seu objectivo é descobrir as leis naturais do Universo e harmonizar-se com elas.
Os alimentos mais utilizados nesta alimentação são: cereais integrais em grão e derivados (aveia, trigo, milho, cevada, arroz, centeio, etc), leguminosas e sementes (lentilhas, ervilhas, feijões, favas, soja, etc), legumes terrestres (cenoura, nabos, rabanetes, etc), legumes marinhos (algas), sopas, por vezes carne ou peixe (embora normalmente a alimentação macrobiótica exclua estes alimentos), chás, óleos, vinagres, etc.
Os macrobióticos procuram um aumento do bem-estar físico através da ingestão de alimentos que tenham um bom equilíbrio das duas forças, ou seja, que não tenham uma predominância de nenhuma delas. Os alimentos que têm este equilíbrio são denominados alimentos neutros, e representam a base da alimentação macrobiótica.

Outros tipos de Vegetarianismo


Os Vegans excluem todos os alimentos e ingredientes de origem animal da sua dieta, desde a carne, incluindo a carne de peixe, aos ovos, leite, derivados destes, e ao mel. Os Vegans recusam também o uso de qualquer tecido animal no seu vestuário ou como acessório – pele de qualquer tipo, pêlo, lã ou seda –, o uso de produtos testados em animais, e procuram o mais possível ter uma vida que tenha o menor impacto possível na vida destes;


- Os ovo-lacto-vegetarianos excluem a carne (incluindo a carne de peixe) da sua dieta, mas consomem ovos, leite, e produtos derivados destes, assim como mel;

- Os ovo-vegetarianos exluem todos os produtos animais da sua dieta, excepto os ovos e seus derivados, e os lacto-vegetarianos excluem todos os produtos animais da sua dieta, excepto o leite e seus derivados;

Alguns ovo-lacto-vegetarianos, ovo-vegetarianos e lacto-vegetarianos excluem o mel da sua dieta, outros aceitam-no.


Frutívoros - Para além do não consumo de carne e subprodutos, e de legumes, favorecem um consumo mais abundante de fruta.

Granívoros -Preconizam o consumo de alimentos em grão ( cereais, sementes...).

Crudívoros - Alimentação feita de vegetais (frutos e legumes), o menos descascados possível e sobretudo não cozinhados.

Lacto-cerelianos - Alimentação à base de lacticínios e cereais.

Vegetarianismo



“Nada beneficiará tanto a saúde humana e aumentará as hipóteses de sobrevivência da vida na Terra quanto a evolução para uma dieta vegetariana. A ordem da vida vegetariana, pelos seus efeitos físicos, influenciará o temperamento dos homens de uma tal maneira que melhorará em muito o destino da humanidade.”
Albert Einstein

Existem muitas dúvidas e mitos sobre a alimentação vegetariana. Desde questões ligadas ao aproveitamento de nutrientes até às questões espirituais. O termo vegetarianismo vem do latim "Vegetare" que significa dar vida, animar. "Homo Vegetus" significa homem saudável e vigoroso.

O Vegetarianismo é um regime alimentar baseado fundamentalmente em alimentos de origem vegetal. Os vegetarianos excluem da sua dieta carne, bem como alimentos derivados (ex., gelatina feita com ossos animais). Os alimentos utilizados numa dieta vegetariana equilibrada são, na sua maioria, alimentos com maior vitalidade, isentos de toxinas, antibióticos e hormonas presentes na dieta carnívora. Essa maior vitalidade, conseguida através da dieta vegetariana, permite uma maior vivacidade ao organismo que, somado ao menor trabalho na digestão desses alimentos, proporciona uma maior energia disponível para a realização das mais variadas tarefas.

Há diversas razões que levam uma pessoa a adoptar uma dieta vegetariana, nomeadamente razões de saúde, ecológicas, éticas e religiosas.

Razões de saúde

Nos últimos anos, extensivos estudos médicos têm provado que grande parte dos cancros, doenças cardiovasculares, diabetes, artrite, osteoporose, obesidade, impotência e doenças degenerativas, estão associadas ao consumo de carne e outros produtos de origem animal.
Uma dieta vegetariana equilibrada é geralmente eficaz em equilibrar os níveis de colesterol, reduzir o risco de doenças cardio-vasculares e também evitar alguns tipos de cancro, entre outras.

Razões ecológicas

Um vegetariano reduz um elo da cadeia alimentar, tornando-a mais eficiente e, consequentemente, reduzindo o impacto ambiental da sua alimentação.
A criação de gado devasta imensas áreas verdes naturais. O homem provoca desequilíbrio na Natureza ao alterar processos evolutivos normais de animais e vegetais. A demanda por carne barata é uma das principais causas da destruição das florestas tropicais e outras florestas em todo o mundo. Isto contribui para a extinção das espécies e a desertificação, além da poluição causada pelo dióxido de carbono.
Estudos recentes realizados nos Estados Unidos revelam que o rebanho bovino é responsável por pelo menos 12% do gás metano (uma das substâncias que mais influenciam no aumento da temperatura no planeta - efeito estufa) liberado para o meio ambiente. A indústria da carne é um dos agentes mais poluidores e que mais consomem água.
Para produzir carne, é necessário cultivar plantas que alimentarão o gado, que por sua vez irá alimentar o homem. Durante o passo de alimentação do gado, foram gastos recursos como a água, energia e tempo, que poderiam ter sido poupados se o homem consumisse directamente os vegetais.

Razões éticas

Muitos vegetarianos não concebem o homem como superior ao animal, do ponto de vista do direito à vida. Ou seja, não é justo tirar a vida a um animal para alimentar uma pessoa, especialmente quando a vida dessa pessoa não depende da vida do animal. Portanto, os animais e os seres humanos devem coexistir. Outro aspecto refere-se à forma como os animais são tratados. Os animais produzidos pela indústria agropecuária moderna são confinados em pequenos espaços, alimentados de forma artificial e tratados por vezes de forma brutal durante o transporte ou antes do abate.

Razões económicas

A base alimentar do vegetarianismo consiste em alimentos de um nível inferior da cadeia alimentar, os legumes, frutos e grãos, mais baratos do que a carne ou o peixe, quando de qualidades comparáveis. Os alimentos vegetarianos processados, como o tofu ou o seitan, são muitas vezes produzidos pelos próprios consumidores em casa. As razões económicas não costumam, isoladamente, motivar uma pessoa a adaptar a dieta vegetariana, mas contribui muitas vezes, ao lado de outras motivações, para a mudança de regime alimentar, ou a sua manutenção.

Razões espirituais

As motivações religiosas são, muitas vezes, revestidas de grande complexidade. Budistas, Hindus, Cristãos Rosacruzes e Adventistas do Sétimo Dia são tipicamente conotados com o vegetarianismo, mas as motivações não são necessariamente imposições religiosas (isto é, comer carne não é necessariamente visto como um pecado, por exemplo). Muitos budistas preferem a dieta vegetariana porque defendem a não-violência, o que é, portanto, uma motivação ética. Muitos adventistas escolhem e aconselham a dieta vegetariana porque a vêem como mais saudável e, portanto, vantajosa para o corpo terreno - o que é, consequentemente, uma motivação de saúde.

Ao escolhermos um regime vegetariano estamos num caminho melhor para vivermos melhor, com mais saúde e por mais anos. O vegetarianismo é um sistema alimentar que não oferece contra-indicações.

quinta-feira, 4 de dezembro de 2008

Dieta do Atleta olímpico Michael Phelps




Michael Phelps bate recordes Olímpicos nos Jogos Olímpicos da China, mas também bate recordes no que diz respeito ao número de calorias ingeridas na sua dieta.


A alimentação diária do Michael Phelps é a seguinte:

  • Pequeno-almoço: 3 sandes de ovos fritos (3) cheias de queijo, alface, tomates, cebola frita, maionese. 2 Chávenas de café. 1 Omeleta de 5 ovos. 1 Taça de milho. 3 Fatias de "French toast" com açúcar em pó. 3 Panquecas com chocolate.
  • Almoço: Quase meio quilo de massa. 2 Sandes de presunto e queijo com maionese e pão branco. Bebidas energéticas para acompanhar (1000 calorias delas).
  • Jantar: Mais meio quilo de massa. Uma pizza inteira. Mais 2 bebidas energéticas.


O total calórico diário é de mais de 12 000 calorias!

O saudável para um homem adulto é de 2000-2500 Quilo calorias diárias.

Segundo diversos médicos ele apenas pode ingerir estas calorias todas porque faz exercício em proporção que lhe permite queimar todas estas calorias.

sábado, 29 de novembro de 2008

O que comer antes do exercício?


Antes de iniciar a actividade física moderada ou vigorosa (ou de longa duração), certifique-se de que não sente fome e que, caso precise, terá disponível uma fonte de energia alimentar rica em hidratos de carbono.

Sabia que um estado nutricional carente favorece o apareci­mento de fadiga precoce durante a prática de exercício? E que a susceptibilidade para lesões musculares e articulares fica au­mentada? Além das particulari­dades genéticas e da aptidão física, o desempenho de cada indiví­duo nas actividades físicas for­mais - geralmente caracteriza­das por maior intensidade de es­forço – depende bastante do seu estado de nutrição.

De facto, um indivíduo bem nutrido e que ingira uma refeição particularmente rica em hidratos de carbono complexos e pobre em gorduras até três horas antes da prática de actividade física de maior intensidade reúne boas condições para se exercitar de for­ma mais enérgica e confortável. O fornecimento de energia facil­mente utilizada pelo sistema músculo-esquelético, a redu­ção do catabolismo proteico (e consequente preservação da massa muscular, mesmo em actividades de maior duração) e a prevenção da rupoglicémia (nível de açúcar no sangue abaixo da normalidade), são alguns dos principais benefícios que uma alimentação correc­ta e equilibrada confere.

Também um bom estado de hidratação é fundamental para evitar a fadiga precoce. São reco­mendáveis a ingestão de água frequente ao longo do dia e um maior aporte nas horas que antecedem a prática de exercício (por exemplo, cerca de 500ml nos 60 a 90 minutos que o precedem).

terça-feira, 25 de novembro de 2008

Mitos e factos alimentares

"Porque é que se diz que não se deve comer melancia enquanto se bebe vinho?"



Muitos de vós, já ouviram com certeza alguns provérbios como: “vinho sobre melancia faz pneumonia” e “Vinho com melancia traz azia” mas será que isto é mesmo verdade?

A melancia é uma fruta monofágica, isto é, não realiza a digestão juntamente com outros alimentos e por isso deve ser consumida com o estômago vazio. Caso contrário, interrompe o processo digestivo dos outros alimentos para que seja realizada a sua própria digestão.

A interferência do vinho na ingestão da melancia passa meramente por um aumento do tempo de digestão podendo provocar sensações de mau estar, vómito, entre outras, mas não acontece nenhuma reacção física que seja prejudicial ao organismo.
No entanto deve ser evitada a mistura desta fruta com outros alimentos, não sendo aconselhável ingerir melancia como sobremesa.

quinta-feira, 20 de novembro de 2008

Trofoterapia

A trofoterapia é a formação etimológica do prefixo grego TROFO, que significa alimentação ou nutrição, seguida do sufixo latino TERAPIA que quer dizer tratamento.
É utilizada para manter, desintoxicar ou restabelecer a saúde ao organismo humano, garantindo uma melhor qualidade de vida com resultado eficiente e rápido.



As ciências da nutrição e a trofologia são diferentes. A nutrição preocupa-se com a análise química e calórica dos elementos que compõem os alimentos enquanto que a trofologia avalia a qualidade dos alimentos através da sua força vital.
A trofoterapia respeita, entre outros , o principio da combinação adequada de alimentos numa mesma refeição. Como consequência as funções orgânicas são revitalizadas, havendo uma melhoria do sistema de defesa.
A má combinação de alimentos pode resultar num mal estar ligeiro de digestão e até graves problemas de saúde.
Em resumo a trofoterapia é a ciência dietética que utiliza alimentos simples e naturais para regular o nosso corpo, sem produzir os efeitos colaterais negativos de outros químicos.

quarta-feira, 19 de novembro de 2008

Colesterol

O colesterol é uma substância gorda presente em todas as células do nosso organismo, necessária, em pequenas quantidades, ao seu funcionamento. O fígado encarrega-se de produzir colesterol de acordo com as nossas necessidades e, na realidade, a sua maior parte é fabricada por este órgão.

O nosso organismo utiliza-o para diversos fins: é essencial para a produção de determinados hormonas, vitaminas, sais biliares (sais que ajudam a digestão das gorduras) e ainda para a construção das paredes celulares.

No entanto, quando o nível de colesterol no sangue está elevado, o risco de desenvolvimento de doenças cardiovasculares aumenta.



Causas de Colesterol Elevado:

– Alimentação: O colesterol no sangue aumenta com uma alimentação contendo muito colesterol ou gorduras saturadas. As gorduras da carne, leite e derivados são as principais fontes de colesterol e de gorduras saturadas na nossa alimentação. Também as gorduras vegetais, quando sujeitas a altas temperaturas ou manipulações industriais (fritos, pré cozinhados, etc.) podem tornar-se em gorduras saturadas.

– Excesso de peso: O excesso de peso corporal leva ao aumento de colesterol no sangue.- Idade: os valores de colesterol aumentam com a idade, possivelmente por uma certa deficiência de mecanismos de transformação de colesterol no organismo.

-Menopausa: as mulheres após a mudança da idade têm um aumento de colesterol no sangue. A causa está ligada à deficiência hormonal (em estrogéneos) própria desta fase da vida.

- Hereditariedade: Em muitas pessoas a causa de colesterol elevado é hereditária e tem a ver com a produção em excesso de colesterol pelo fígado ou dificuldade na sua utilização. Os familiares próximos (filhos, irmãos, pais) de pessoas com o colesterol alto devem fazer análises de sangue para saber se também têm o mesmo problema.

- Doenças: diabetes, insuficiência renal ou doenças da tiróide, podem levar ao seu aumento.

ALIMENTE-SE BEM E GANHE QUALIDADE NO SONO

Sabia que a sua alimentação pode influenciar na melhoria do seu sono?

Segundo uma nutricionista, há alimentos que ajudam o relaxamento, proporcionando assim uma melhor qualidade do sono. Entre eles, podemos destacar a alface, a maçã, o pepino, a salsa e as ervas como a camomila e a cidreira. Além disso, alimentos ricos em triptofano como os hidratos de carbono, presentes na banana, podem ajudar a proporcionar noites bem dormidas, pois o triptofano entra na formação da melatonina, hormona responsável pelo sono.

Uma dieta equilibrada e individual, feita de acordo com o organismo de cada pessoa, em conjunto com o exercício físico, é a receita perfeita para noites bem dormidas.

Por outro lado, se comer demasiado antes de se deitar, principalmente alimentos como: arroz branco, farinhas brancas e pão branco, podem influenciar numa má qualidade do sono devido à sua alta absorção, promovendo o aumento dos níveis de insulina, accionando assim o metabolismo.

Conclusão: Quanto maior for a última refeição do dia, mais pesada será a digestão dos alimentos, durante a noite, o que levará a um aumento do metabolismo derivado da digestão. Proporcionando um sono mais agitado, devido ao alto metabolismo necessário para fazer a digestão e absorção dos alimentos ingeridos.

Resposta ao questionário 4



A resposta correcta ao questionário da última semana é: todos os dias.


O leite é um dos alimentos que melhor nos fazem. O leite é uma fonte de cálcio, fósforo, vitaminas do complexo B, além de proteínas de alto valor biológico.


Mais especificamente nós deveríamos beber entre 1 Litro e 1,5 Litros para os adultos e mais de 1,5 Litros para os adolescentes.




Fique já a saber que um copo de leite é igual a um iogurte líquido e igual a um e meio iogurte sólido.




segunda-feira, 17 de novembro de 2008

O que há de novo


• Na nova pirâmide é dado realce ao controlo do peso através da prática regular de actividade física, ao mesmo tempo que não deve haver um consumo excessivo de calorias.
• A base é ocupada pelos hidratos de carbono complexos na sua versão mais saudável, ou seja, integrais e não refinados (é o caso do pão integral, dos cereais integrais, a massa e o arroz integral, etc. ricos em fibra.) e pelas gorduras insaturadas (gorduras vegetais líquidas como o azeite e os óleos de girassol, milho, soja e amendoim).
• A fruta e os vegetais continuam a ocupar uma posição de destaque e o seu consumo deve ser abundante.
• Quantidades moderadas de alimentos proteicos são encorajadas (sobretudo o peixe, as aves, os ovos, as leguminosas e as oleaginosas, como as nozes, avelãs, etc.). A nova pirâmide recomenda que se minimize o consumo de carnes vermelhas e manteiga, uma vez que as gorduras saturadas e/ou colesterol presentes nestes alimentos estão implicados no aumento do risco de doenças cardiovasculares.
• O consumo de lacticínios deve ser limitado a 1 a 2 doses diárias devido às gorduras saturadas que contêm (na sua versão integral), e é encorajado o recurso a suplementos de cálcio em determinadas situações de maiores necessidades.
• Os hidratos de carbono refinados (pão branco, arroz branco, massa, batata e o açúcar, bem como os produtos que o contêm) devem ser comidos muito ocasionalmente, passando para o topo da pirâmide. A razão desta alteração prende-se com o facto destes alimentos possuírem hidratos de carbono que são muito rapidamente decompostos em glucose (elevado índice glicémico), o que aumenta os níveis de açúcar no sangue, e posteriormente, os níveis de insulina.
• São recomendados diariamente suplementos multi-vitamínicos à maioria das pessoas.
• O consumo diário e moderado de álcool passa a fazer parte integrante de uma alimentação saudável (caso não seja desaconselhado em condições especiais)

quinta-feira, 13 de novembro de 2008

Hipertensão arterial

A hipertensão arterial é o problema de Saúde Pública mais importante em Portugal, sendo responsável por um elevado número de complicações cardiovasculares. Em Portugal, existem cerca de 3 milhões de portugueses hipertensos e só cerca de metade sabe que tem a pressão arterial elevada.
Os valores da pressão arterial de cada indivíduo são determinados pela pressão a que o sangue circula nas artérias do organismo, em consequência da acção de bombeamento que o coração efectua a cada pulsação.

A pressão ou tensão arterial de cada indivíduo varia de momento a momento, em resposta às diferentes actividades e emoções.



Factores de risco:

•Tabagismo;
•Consumo de álcool;
•Hábitos alimentares;
•Obesidade;
•Sedentarismo;
•Depressão;
•Situação familiar;
•Condições de trabalho.



Medidas para prevenir a hipertensão arterial

A adopção de um estilo de vida saudável proporciona geralmente uma descida significativa da pressão arterial, que pode ser suficiente para baixar até valores tensionais normais.
Para tal devemos :

- Reduzir o consumo de sal
- Diminuir o excesso de peso
- Reduzir o consumo de álcool
- Praticar exercício físico

Dieta Mediterrânea: Pirâmide Alimentar


A manutenção da sua saúde não é muito dispendiosa quando é adoptada uma alimentação equilibrada, capaz de fortalecer o organismo e criar resistência às doenças.
Os nutricionistas criaram um modelo de orientação alimentar, a designada "Pirâmide Alimentar", que mais nao é do que um guia simples e prático de consumo de alimentos indispensáveis à saúde.
A Pirâmide Alimentar está dividida em várias partes consoante os grupos de alimentos, sendo que o lugar que cada grupo ocupa na pirâmide está associado à proporção em que os alimentos devem ser incluídos na alimentação diária.
A base da pirâmide demonstra quais os alimentos que devemos consumir em maior quantidade -cereais, massase arroz integrais, pão(feito com farinhas pouco refinadas), legumes, frutos, vegetais frescos, frutos secos. No topo encontram-se os alimentos que devemos ingerir com moderação -a carne e os doces.

quarta-feira, 12 de novembro de 2008

Doenças relacionadas com a alimentação

Gastrite



Gastrite é uma inflamação na mucosa do estômago, que podemos classificar de aguda ou crónica. Nos casos de gastrite crónica, o agente causador mais comum é a infecção pela bactéria helicobacter pylori. Pode também ocorrer devido ao factor hereditário, ao stress, à má alimentação e à realização de poucas refeições ao dia com grande volume de alimentos distandiando-se as refeições por intervalos de tempo longos.

As medidas preventivas e o tratamento desta doença estão relacionados com a alimentação. Ter uma alimentação fraccionada, ou seja, comer mais vezes ao dia, em menores quantidades é uma das medidas a serem tomadas.

Excluir alimentos que causam desconforto e irritam ainda mais a mucosa também é imprescindível, exemplo: fritos em geral, doces, bebidas à base de cafeína, bebidas gaseificadas, bebida alcoólica, alimentos ácidos, condimentados, medicamentos e o acto de mascar pastilhas elásticas. Além dos alimentos aos quais é alérgico.


terça-feira, 11 de novembro de 2008

Mitos e factos alimentares

O que engorda mais: o queque ou o pastel de nata?

Os bolos e massas folhadas têm grandes quantidades de gorduras saturadas e hidrogenadas, que são responsáveis pelo desenvolvimento de doenças cardiovasculares.

Muita gente pensa que os bolos mais secos são os menos calóricos mas nem sempre é assim. Temos como exemplo o queque e o pastel de nata.



O queque que tem cerca de 407 calorias em 100 g comparativamente ao pastel de nata que possui 297. Para além disso, um vulgar pastel de nata tem menos peso do que um queque de tamanho médio.



Se quiserem confirmar as calorias de mais alimentos e as vossas necessidades calóricas diárias acedam a este site :
http://www.roche.pt/emagrecer/alimentos/pesquisa.cfm?letra=b

Será que o pão engorda?




O pão é um dos alimentos mais antigos e desempenhou desde sempre um papel fundamental na alimentação e gastronomia da Humanidade. Dos vários tipos de pão, prefira os pouco refinados ou mesmo os integrais porque têm maior teor de vitaminas, minerais e fibra.

Ainda continua a haver muita gente que acredita que o pão ou outros farináceos engordam muito e que por isso é necessário eliminá-los das dietas de quem quer perder ou manter o peso.

Apesar de contribuir para a ingestão energética diária, o consumo de pão não tem uma relação directa com o aumento de peso quando se respeitam as recomendações de uma alimentação saudável.

Comido na justa medida determinada pelo tamanho do corpo e pela actividade física que se desenvolve, não deixa emagrecer e não faz engordar, o que engorda é aquilo com que se barra o pão.

Curiosidades : 1 pão com 50 g tem cerca de 125 kcal (equivalente a 2 quadrados de chocolate ou a 1 iogurte)

Continuem a enviar as vossas dúvidas!

Diabetes

A diabetes é uma doença crónica que atinge cerca de 700 mil pessoas em Portugal, estimulando-se que existam mais de 250 milhões de diabéticos em todo o mundo.
É caracterizada por níveis elevados de glicose(açúcar) no sangue resultante quer da insuficiência total da hormona insulina produzida pelo pâncreas quer da alteração da sua função (resistência à insulina).
À quantidade de glicose no sangue chama-se glicemia e quando esta aumenta diz-se que o doente está com hiperglicemia.

Quais são os sintomas da diabetes?



Quem está em risco de ser diabético?

- Homens e mulheres obesos
- Homens e mulheres com a tensão arterial alta ou níveis elevados de colesterol no sangue
- Mulheres que contraíram diabetes gestacional na gravidez
- Pessoas com familiares directos com diabetes
- Crianças com peso igual ou superior a quatro quilogramas à nascença

Que tipos de diabetes existem?

- Diabetes do tipo 1 (insulino-dependente)

Aparece com maior frequência nas crianças e nos jovens podendo também aparecer em adultos e idosos. É o tipo de diabetes mais raro. Os doentes necessitam de uma terapêutica com insulina para toda a vida, porquê o pâncreas deixa de a produzir.
Os doentes podem ter uma vida saudável, plena e sem grandes limitações, bastando que façam o tratamento prescrito pelo médico correctamente. Esse tratamento engloba três vertentes fundamentais: adopção de uma dieta alimentar adequada, prática regular de exercício físico e o uso da insulina.

- Diabetes do tipo 2 ( diabetes não insulino-dependente)

É a mais frequente ( cerca do 90% dos casos). Este tipo de diabetes aparece normalmente na idade adulta e o seu tratamento, na maioria dos casos, consiste na adopcçaao de uma dieta alimentar, de maneira a normalizar os níveis de açúcar no sangue. Recomenda-se também a actividade física regular.
O tratamento é semelhante ao dos diabetes do tipo 1 mas, devido à menor perigosidade da doença, a maioria das vezes basta que a alimentação seja adequada e que o exercício físico passe a fazer parte da rotina diária.

-Diabetes Gestacional

Surge na gravidez e desaparece, habitualmente, quando concluído o período de gestação. Uma em cada 20 grávidas pode sofrer desta forma de diabetes.

O crescente sedentarismo das sociedades actuais faz com que doenças como a diabetes aumentem em flecha. Uma alimentação saudável e a prática de exercício físico regular são fundamentais para a prevenção desta e de outras doenças.


Fonte : www.portaldasaude.pt

Desenvolvimento intelectual

O desenvolvimento intelectual das crianças e a manutenção das faculdades mentais do adulto dependem em muito de uma alimentação saudável. Segundo os dados recolhidos, um em cada dez portugueses tem falta de nutrientes essenciais a um bom desenvolvimento, não só físico como intelectual.

fonte: www.oribeiradepera.pt

Dietas loucas

«As revistas nacionais apresentam regularmente sugestões de dietas de famosos, suplementos de emagrecimento e receitas milagrosas para perder peso que não têm uma base científica». Estas dietas são, por norma, «pouco equilibradas e podem conduzir à desnutrição por falta de certos nutrientes essenciais e também a doenças como a anemia, a osteoporose, a depressão (por não se conseguir emagrecer) e doenças parecidas à anorexia e à bulimia». «Cerca de 90% das mulheres portuguesas já fizeram pelo menos uma dieta na vida e mais de 50% dos que procuram um nutricionista já o fizeram mais de cinco vezes». As lacunas estão «na escassez de legumes e fruta e no excesso das gorduras saturadas». «Há ainda uma grande falta de horários e de refeições intercalares».

fonte:www.destak.pt

Como reduzir o risco de DCV

A maior parte das doenças cardiovasculares (DCV) são provocadas pelos seguintes factores de risco:
- níveis de colesterol elevados
- pressão arterial elevada
- obesidade
- baixo consumo de fruta e legumes
- hábitos de tabagismo
- sedentarismo

Assim sendo, a prática de uma alimentação saudável e estilos de vida saudáveis são fundamentais para atingir e preservar um bom estado de saúde. Os seguintes pontos são recomendações a tomar para que esse estado de saúde seja possível.

1. Fazer uma alimentação repartida em várias refeições
2. Limitar o consumo de açúcares
3. Evitar a excessiva ingestão de gorduras
4. Aumentar a ingestão de fibras
5. Consumir peixe frequentemente
6. Reduzir o consumo de sal
7. Utilizar métodos de culinária saudáveis
8. Beber cerca de 1,5 Litros de água ao longo do dia.

quinta-feira, 6 de novembro de 2008

Mitos e factos alimentares

Na última edição de “Mitos e factos alimentares” um leitor deixou-nos uma questão à qual vamos tentar responder.

“Porque é que tapando o nariz conseguimos aceitar melhor certos alimentos que numa situação normal diríamos que não gostamos”?

O olfacto e o paladar estão estreitamente relacionados.
As papilas gustativas da língua identificam o paladar e o nervo olfactivo identifica os odores.
A nossa língua só consegue distinguir quatro sabores: azedo, amargo, salgado e doce.



Na mastigação a língua sente o sabor e o olfacto sente o aroma (cheiro). É a combinação destes dois sentidos que definem o gosto do alimento.
É por esta razão que se taparmos o nariz enquanto ingerimos um alimento não somos capazes de sentir o seu “gosto”. O nariz tapado bloqueia o cheiro dos alimentos e mostra as limitações do nosso paladar quando este funciona sozinho.
Se, para além do olfacto, a visão for obstruída, torna-se quase impossível saber aquilo que se está a comer.

Continuem a enviar-nos a vossas dúvidas!

quarta-feira, 5 de novembro de 2008

Resposta correcta ao questionário 2

A resposta certa à questão da última semana era "de três em três horas".

A nossa digestão demora três horas a finalizar-se e se demorarmos mais de três horas até à próxima refeição o nosso estômago entra em défice de funções e quando formos a comer ele, em vez de digerir os alimentos com tranquilidade, ingere à pressa não realizando as funções específicas devidamente.

Hábitos alimentares: os principais erros

Os erros por excesso
As calorias
O excesso calórico encontra-se entre os erros mais vulgares da nossa alimentação. Mais do que a nossa abundância das refeições, é causado sobretudo: pelos petiscos, pelas calorias presentes nas bebidas, nos rebuçados e nos chocolates. A escolha dos alimentos influencia de maneira determinante: 100g de pão ou de carne fornecem as mesmas calorias mas não dão a mesma sensação de sacies. O pão enche o estômago, os hambúrgueres não.

Os lípidos
Fornecem cerca de 42% da nossa energia em vez de 30%, como deveriam. O erro, neste caso, é um excessivo consumo de produtos de origem animal.

O açúcar
O açúcar refinado encontra-se presente em todo o lado: bebidas, bolos confeccionados, lacticínios e naturalmente nos rebuçados e nos chocolates. Estes excessos são prejudiciais sobretudo para as artérias, locais onde se acumula a gordura impedindo a passagem normal da corrente sanguínea.

A carne
O homem moderno consome demasiada carne e demasiados enchidos. Ao invés da carne deveria comer lacticínios, peixe, legumes secos e ovos. Sendo que estes têm o mesmo valor proteico e fornecem menos gorduras.

O álcool
O excessivo consumo de bebidas alcoólicas encontra-se entre os erros mais difusos, que nos casos extremos tem consequências físicas, psíquicas, familiares e sociais.

Mitos e factos alimentares

Diariamente, vemo-nos confrontados com a chamada “sabedoria popular” sobre a alimentação e os seus efeitos embora, na maioria dos casos, não apresente qualquer fundamento.
Este espaço tem como objectivo desmistificar certas dúvidas nutricionais/alimentares e responder a possíveis dúvidas que os nossos leitores possam ter.

Participem enviando as vossas dúvidas!

Mito ou verdade : A água à refeição engorda?



A água é das poucas coisas que ingerimos que não tem calorias. Logo nunca engorda, nem às refeições nem fora delas. A percentagem de água presente no corpo humano é de 60%, no caso de haver retenção de água pelo organismo, poderá influenciar o peso, se houver alguma situação clínica anómala. No entanto um indivíduo saudável não faz retenção de líquidos.
Quando ingerida às refeições poderá contribuir, a médio e longo prazo, para a dilatação do estômago, reduzindo a sensação de saciedade.

Mito!

Alimentação VS nutrição

A alimentação é um acto voluntário e consciente. É a acção de fornecer ao organismo os alimentos de que precisa, sob a forma de produtos alimentares (naturais ou modificados, ou ainda, em parte, sintéticos).

A nutrição é um acto involuntário e inconsciente.
Corresponde aos fenómenos que se passam com os alimentos e nutrientes no organismo depois de ingeridos.
É um processo composto por quatro etapas:

1- Ingestão (boca)
2- Digestão (estômago)
3- Absorção (intestino delgado/ corrente sanguínea)
4- Assimilação (células)

Comer é diferente de nutrir!

Hoje em dia, devido a factores internos (tabaco, álcool, stress, medicamentos) e externos (poluição ambiental, método de cultivo dos alimentos), as várias etapas da nutrição estão condicionadas, levando à perda progressiva dos nutrientes fornecidos às nossas células ao longo do processo nutricional.

terça-feira, 4 de novembro de 2008

Tubo digestivo





Boca: onde ocorre o processo de mastigação que juntamente com a saliva degradam o amido em maltose. Inicia-se, assim, o processo de digestão dos carbo-hidratos presentes no alimento.


Faringe: Auxilia no processo de deglutição (acto de engolir).


Esófago: Canal de passagem aonde o bolo alimentar é empurrado por meio de contracções musculares (movimentos peristálticos) até o estômago.


Estômago: Onde começa o processo químico e onde actua a pepsina, enzima que transforma as proteínas em peptídeos (cadeias menores de aminoácidos). O estômago é um órgão em forma de bolsa com o pH à volta de 2 (extremamente ácido). Ele pode ficar horas a misturar o bolo alimentar, no seu interior, com a secreção gástrica (água, muco, ácido clorídrico e enzimas). O bolo alimentar torna-se mais líquido e ácido passando a chamar-se quimo e é, aos poucos, encaminhado para o duodeno.

Intestino delgado: Na sua parede são produzidas enzimas como: a peptidase (digestão de proteínas), a maltase (digere a maltose), a lactase (digere a lactose) e a sacarase (digere a sacarose). A superfície interna, ou mucosa, dessa região, apresenta, além de inúmeras dobras maiores, milhões de pequenas dobras, chamadas vilosidades (aumenta a superfície de absorção intestinal). O intestino delgado absorve a água ingerida, os iões e as vitaminas.

Intestino grosso: Dividido em 4 partes: ceco, cólon, apêndice e o recto. É o local, por excelência para a absorção de água. Glândulas da mucosa do intestino grosso segregam muco, que lubrifica as fezes, facilitando seu trânsito e eliminação pelo ânus.

Duodeno: Dividido em quatro partes com forma de C, é no duodeno que o suco pancreático (neutraliza acidez do quimo e faz a digestão de proteínas, de carbo-hidratos e de gorduras) e a secreção biliar agem, interagem com o quimo e transformam-no em quilo. O duodeno possui, ainda, as glândulas de Brünner que segregam muco nas paredes do intestino delgado.

Cólon: É a região intermediária, um segmento que se prolonga do ceco até o ânus.

Recto: É a parte final do tubo digestivo e termina-se no canal anal. Possui geralmente 3 pregas no seu interior e é uma região bem vascularizada. É no canal anal que ocorrem as hemorróidas que não são nada mais que varizes nas veias rectais inferiores.


Ânus: Controla a saída das fezes, localizado na extremidade do intestino grosso.

quinta-feira, 30 de outubro de 2008

Obesidade

O que é a obesidade?



Podemos definir obesidade como uma doença crónica caracterizada pela excessiva acumulação de massa gorda e pelo aumento de peso correspondente associada a certos problemas de saúde ou ao aumento da taxa de mortalidade.

O que causa a obesidade?

Não podemos afirmar, nem mesmo definir o principal causador da obesidade no mundo, pois os factores podem-se apresentar de maneira diferente em cada indivíduo. Porém, sabemos que a má alimentação, o sedentarismo e o stress são muitas vezes a origem da obesidade.

Quais os tipos de obesidade que existem?

Obesidade comportamental – Deve-se principalmente a um estilo de vida sedentário e a maus hábitos alimentares.

Obesidade genética - Atinge apenas de 2 a 4% da população. A doença afecta a pessoa desde criança e esta apresenta distúrbios no seu metabolismo que são inerentes à carga genética herdada dos pais.

Obesidade nutricional – Deve-se à ingestão de alimentos com nutrientes muito calóricos, à falta da ingestão de leguminosas, à grande ingestão de doces e à falta de informação sobre problemas e distúrbios alimentares.

Obesidade psicológica – É uma situação de depressão, ansiedade, conflito emocional, solidão, rejeição aliada ao desejo compulsivo de alimentação.

Que consequências para a saúde traz a obesidade?

O excesso de peso predispõe o organismo a uma série de doenças, em particular doenças cardiovasculares, diabetes tipo 2, apnéia do sono, entre outras, o que faz com que a esperança média de vida destes doentes seja reduzida.
A obesidade provoca também alterações socioeconómicas e psico-sociais tais como o isolamento social, a depressão, perda de auto-estima e discriminação social.

Como combater a obesidade?



Como se avalia a obesidade e a pré-obesidade?

A obesidade e a pré-obesidade são avaliadas pelo Índice de Massa Corporal (IMC). Este índice mede a corpulência, que se determina dividindo o peso (quilogramas) pela altura (metros), elevada ao quadrado.



Segundo a Organização Mundial de Saúde, considera-se que há excesso de peso quando o IMC é igual ou superior a 25 e que há obesidade quando o IMC é igual ou superior a 30.

IMC > 18 < 25 Kg/m2 -Normal
IMC > 25 < 30 Kg/m2 -Excesso de Peso
IMC > 30 < 35 Kg/m2 -Obesidade moderada (grau I)
IMC > 35 < 40 Kg/m2 -Obesidade grave (grau II)
IMC > 40 Kg/m2 -Obesidade mórbida (grau III)

No entanto, nas crianças e adolescentes não se pode aplicar o IMC, devido ao facto de existirem processos de crescimento e de maturação nesta idade pediátrica. Por isso, o valor do IMC em idade pediátrica deve ser percentilado.

quarta-feira, 29 de outubro de 2008

Resposta correcta ao questionário

A resposta correcta ao questionário, que decorreu na semana passada, é seis vezes ao dia.
Nós devemos comer seis vezes ao dia porque:
  1. O nosso estômago deve sempre ter algo sobre o qual possa trabalhar e não precisa de ser uma refeição vigorosa, pode ser simplesmente uma peça de fruta ou uma sandes, resumindo, um lanche;
  2. Como a digestão demora três horas a ser realizada nós devemos comer seis vezes ao dia e ,realizando os cálculos matemáticos, esta regra bate certo, isto é, comendo seis vezes ao dia nós temos cinco intervalos, entre as refeições, de três horas, logo 3x5=15, e ainda sobram as nove horas de sono recomendadas pelas regras de saúde.

Aqui estão os resultados da sondagem anterior:






terça-feira, 28 de outubro de 2008

Regras para uma alimentação saudável

1- Utilizar alimentos de qualidade: limpos e frescos;
2- Tomar sempre o primeiro almoço;
3- Incluir nas refeições alimentos de todos os sectores da roda dos alimentos, nas proporções por ela sugeridas;
4- Variar o mais possível de alimentos;
5- Não passar mais de três horas e meia sem comer;
6- Evitar alimentos com muito sal;
7- Evitar alimentos açucarados (bolos, rebuçados, refrigerantes, etc.);
8- Evitar os fritos ou ementas com muita gordura;
9- Consumir diariamente leite ou derivados;
10- Comer pelo menos três peças de fruta por dia;
11- Consumir produtos hortícolas no prato ou em saladas com abundância;
12- Comer leguminosas ( feijão, grão) pelo menos duas vezes por semana;
13- Consumir diariamente sopa;
14- Preferir pão escuro ( mistura de centeio e trigo) do tipo saloio ao pão mais branco (trigo);
15- Comer peixe pelo menos quatro vezes por semana;
16- Evitar consumir bebidas alcoólicas antes da idade adulta;
17- Beber líquidos em abundância (água simples, limonada ou refrescos sem açúcar e infusões de ervas);
18- Comer com calma, mastigando correctamente os alimentos.
19- Não ingerir comida nem muito quente nem muito fria. Os alimentos ingeridos muito quentes podem provocar o cancro do esófago.
20- Não misturar os alimentos com água. A água retarda a digestão.

Se queremos ter uma boa saúde e a actividade física for reduzida (sedentarismo), devemos ter o cuidado de diminuir nas nossas refeições o consumo de gorduras e de hidratos de carbono.

Comer deve ser um prazer, mas não devemos esquecer que variar e consumir frutas e vegetais são o segredo de uma alimentação saudável.

quinta-feira, 23 de outubro de 2008

Funções dos nutrientes

É através dos alimentos que o nosso organismo recebe todas as substâncias (chamadas nutrientes) necessárias ao seu bom funcionamento. Nutrientes são as proteínas, as gorduras, as vitaminas, os minerais, as fibras e a água. Cada alimento possui vários nutrientes, exercendo diferentes funções no organismo. As funções dos alimentos são classificadas em: energética, construtora e reguladora.
Energéticos: São ricos em açúcares e gorduras, substâncias que dão energia ao nosso corpo. São exemplos desses alimentos: Mel, leite, açúcar, frutas, beterraba, manteiga e óleo.
Plásticos: São ricos em proteínas. As proteínas ajudam na renovação das células, e na construção e crescimento do corpo. São exemplos desses: peixe, carne, leite, ovos, soja, feijão e frango.
Reguladores: São ricos em vitaminas e sais minerais, substancias que regulam o funcionamento de nosso organismo, participando da defesa contra doenças.

“Nós somos o que comemos”

Já no seu tempo, Hipócrates (pai da medicina) defendia que aquilo que comíamos reflectia o que somos. Muitos médicos baseiam-se nesta citação e por isso recorrem à alimentação como receita médica. Cada vez mais a população tem consciência da importância que a alimentação exerce no bem-estar do organismo e no equilíbrio da saúde.
Uma alimentação completa e equilibrada ajuda a prevenir doenças relacionadas com desequilíbrios nutricionais, carências de um ou mais nutrientes (…), tais como:


- Diabetes
- Hipertensão arterial
- Anemia nutricional
- Obesidade
- Desnutrição
- Doenças degenerativas
(….)

Todos queremos viver mais, melhor e com mais saúde sendo por isso necessária a prevenção da mesma. É melhor conservar a nossa saúde do que, perdendo-a, procurar a cura!

quarta-feira, 22 de outubro de 2008

Prevenção do cancro

Recomendações do World Cancer Research Fund
e American Institute for Cancer Research

• Consuma grande variedade de frutos e vegetais (400-800grama por dia);
• Consuma grande variedade de cereais, leguminosas, raízes e tubérculos (600 a 800 grama por dia). Prefira os alimentos minimamente processados. Limite a ingestão de açúcar refinado;
• Não se recomenda o consumo de álcool. Se o consome, limite as bebidas alcoólicas (consumo inferior a 2 por dia (homens) e a 1 por dia para mulheres);
• Se come carne, limite o seu consumo a menos de 80g diários. Escolha preferencialmente peixe, aves ou carne de animais não domesticados, em vez de carne vermelha;
• Limite o consumo de gorduras, especialmente as de origem animal (15 a 30% do valor energético total);
• Use ervas e especiarias para cozinhar. Limite a ingestão de sal (inferior a 6 grama por dia para adultos);
• Armazene os alimentos perecíveis de forma a minimizar a contaminação por fungos. Use o frio para conservar os alimentos;
• Não consuma carne queimada ou chamuscada. Consuma apenas ocasionalmente carne e peixe cozinhados à chama directa, carnes curadas e fumadas;
• Se estas recomendações forem seguidas, os suplementos alimentares são desnecessários e inúteis para reduzir o risco de cancro;
• Não fume ou masque tabaco;
• Opte por uma alimentação predominantemente baseada em alimentos de origem vegetal e em amidos minimamente processados;
• Mantenha um IMC entre 18,5 e 25,0. Evite ganhar peso durante a vida adulta (desejável inferior a 5Kg);
• Mantenha actividade física regular. Se o seu trabalho é sedentário ou moderado, caminhe uma hora diariamente e faça exercício vigoroso (superior a 1 hora por semana).

terça-feira, 21 de outubro de 2008

Inauguração (atrasada) do blog

Queria aqui anunciar que foi inaugurado o blog Alimentação & Lda.

Com o intuito de melhorar a nossa vida a nível alimentar, social, psicológico, filosófico, científico, emocional e cultural.

Tudo, ou quase tudo, que estiver relacionado com a alimentação será aqui tratado.

Estão abertas as portas para quem quiser inserir: novos conteúdos, temas ou subtemas, sobre algo, que estiver directa ou indirectamente relacionado com a alimentação.

Espero que este blog sirva para alcançarmos os objectivos e espectativas que temos e poderemos ter dele.

Muito obrigado,

Diogo Silva