quinta-feira, 5 de março de 2009

Distribuição alimentar mundial

Quando todos os seres Humanos têm, em todos os momentos, acesso físico e económico a uma alimentação suficiente, segura e nutritiva de modo a proporcionar uma vida activa e saudável, sem nunca comprometer o acesso a outras necessidades essenciais, diz-se que há segurança alimentar. Um ser humano deve ingerir entre 2200 a 2500 calorias por dia. Em muitas regiões, estes valores médios não se verificam.



A distribuição de alimentos é bastante desigual no mundo e afecta os padrões de consumo de uma população. São evidentes as diferenças na distribuição de alimentos nos países desenvolvidos e em desenvolvimento. Enquanto que nos países desenvolvidos há uma grande oferta de alimentos, as populações dos países em desenvolvimento convivem com a escassez de alimentos tendo como consequência a fome e/ou subnutrição.


Neste período vamo-nos dedicar ao estudo da alimentação no Mundo e nas inúmeras assimetrias existentes na distribuição alimentar.


Fiquem atentos porque muitas dúvidas poderão ser esclarecidas!


quarta-feira, 4 de março de 2009

Históia da Alimentação

Neolítico

Nesta época o homem atingiu um importante grau de desenvolvimento e estabilidade. Com a sedentarização, a criação de animais e a agricultura em pleno desenvolvimento, as comunidades puderam ter um novo e crescente desenvolvimento. Um avanço importante foi o desenvolvimento da metalurgia. Criando objectos de metais, tais como, lanças, ferramentas e machados, os homens puderam caçar melhor e produzir com mais qualidade e rapidez. A produção de excedentes agrícolas e o seu armazenamento, garantiam o alimento necessário para os momentos de seca ou inundações.

História da Alimentação

Mesolítico

Neste período intermediário, o homem conseguiu dar grandes passos rumo ao desenvolvimento e à sobrevivência de forma mais segura. O domínio do fogo foi o maior exemplo disto. Com o fogo, o ser humano pôde espantar os animais, cozinhar a carne e outros alimentos

O Banco Alimentar Contra a Fome


O Banco Alimentar Contra Fome tem que ser uma resposta necessária mas provisória porque "toda a pessoa tem direito a um nível de vida suficiente que lhe assegure e à sua família a saúde e o bem-estar, principalmente quanto à alimentação, ao vestuário, ao alojamento, à assistência médica e ainda aos serviços sociais necessários" (Excerto do artigo 25º da Declaração Universal dos Direitos do Homem)
Os Bancos Alimentares são Instituições Particulares de Solidariedade Social que lutam contra o desperdício de produtos alimentares encaminhando-os para distribuição gratuita às pessoas carenciadas.
A acção dos Bancos Alimentares consiste em ser uma acção gratuidade, baseada na dádiva, na partilha, no voluntariado e no mecenato.
Os Bancos Alimentares em actividade recolhem e distribuem várias dezenas de milhares de toneladas de produtos e apoiam ao longo de todo o ano a acção de mais de 1.400 instituições em Portugal.
Por sua vez, estas distribuem refeições confeccionadas e cabazes de alimentos a pessoas comprovadamente carenciadas, abrangendo já a distribuição total mais de 216.000 pessoas. A Federação Portuguesa dos Bancos Alimentares Contra a Fome coordena esta acção, anima a rede disponibilizando informação e meios materiais, representa os Bancos Alimentares Contra a Fome junto dos poderes públicos, das empresas de âmbito nacional e de organizações internacionais, e efectua, a nível nacional, a repartição de algumas dádivas, criando uma vasta cadeia de solidariedade.

O primeiro Banco Alimentar Contra a Fome foi aberto nos EUA em Phoenix (Arizona) em 1966. A ideia foi trazida para a Europa em 1984 e para Portugal em 1992 com a abertura do Banco Alimentar Contra a Fome em Lisboa. Depois disso foram abertos muitos outros Bancos Alimentares em Portugal
Pode-se dizer que os Bancos Alimentares têm por assim dizer um “lema”, que se baseia em: “Aproveitar onde sobra para distribuir onde falta. “
O Banco Alimentar recebe toda a qualidade de géneros alimentares, ofertas de empresas e particulares e ainda produtos de intervenção da União Europeia.
São recolhidos localmente e a nível nacional no estrito respeito pelas normas de higiene e de segurança alimentar.

História da alimentação

Paleolítico

Nesta época, o ser humano habitava cavernas, muitas vezes tendo que disputar este tipo de habitação com animais selvagens. Quando acabavam os alimentos da região em que habitavam, as famílias tinham que migrar para uma outra região. Desta forma, o ser humano tinha uma vida nómada (sem habitação fixa). Vivia da caça de animais de pequeno, médio e grande porte, da pesca e da colheita de frutos e raízes. A carne não tinha qualquer tipo de preparação, era consumida em cru. Usavam instrumentos e ferramentas feitos a partir de pedaços de ossos e pedras. Os bens de produção eram de uso e propriedade colectivas.