
Existe por vezes a ideia de que a Macrobiótica e o vegetarianismo se regem pelos mesmos princípios, o que não é verdade - o regime macrobiótico, sendo predominantemente de origem vegetal, não é necessariamente vegetariano, pois o uso de produtos animais (principalmente peixe) é aceitável. Os seus seguidores consideram-na uma alimentação adequada ao meio ambiente, acompanhando o ritmo das estações do ano e respeitando a evolução físico-psíquica e biológica de cada um, bem como o seu próprio nível de discernimento. Pós conseguinte, pode ser encarada como uma filosofia que considera que o indivíduo faz parte de um Universo governado por leis naturais, baseada pelo princípio do Yin e Yang. Esta filosofia tem origens japonesas, tendo sido divulgada pelo seu fundador G. Ohsawa, nos anos 50.
A macrobiótica tenta reconciliar saúde e equilíbrio corporal e é a procura através da higiene alimentar de uma verdadeira saúde física, mental e espiritual. O seu objectivo é descobrir as leis naturais do Universo e harmonizar-se com elas.
Os alimentos mais utilizados nesta alimentação são: cereais integrais em grão e derivados (aveia, trigo, milho, cevada, arroz, centeio, etc), leguminosas e sementes (lentilhas, ervilhas, feijões, favas, soja, etc), legumes terrestres (cenoura, nabos, rabanetes, etc), legumes marinhos (algas), sopas, por vezes carne ou peixe (embora normalmente a alimentação macrobiótica exclua estes alimentos), chás, óleos, vinagres, etc.
Os macrobióticos procuram um aumento do bem-estar físico através da ingestão de alimentos que tenham um bom equilíbrio das duas forças, ou seja, que não tenham uma predominância de nenhuma delas. Os alimentos que têm este equilíbrio são denominados alimentos neutros, e representam a base da alimentação macrobiótica.

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